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Brasil é 5º país em download ilegal de músicas; conheça os mais pirateados


Fonte: Jornal Floripa


     



     O Brasil é o quinto país com o maior número de downloads ilegais de arquivos de música na internet, segundo uma pesquisa feita pelo serviço de monitoramento musical Musicmetric.

      O levantamento, batizado de Index de Música Digital, analisou a localização e o volume de downloads de músicas por Torrent --o método mais comum usado para baixar arquivos digitais-- durante os seis primeiros meses de 2012.

      Os Estados Unidos encabeçam a lista de pirataria de música online, com mais de 96 milhões de downloads. A Grã-Bretanha aparece em segundo lugar com cerca de 43 milhões e o Brasil, em quinto, com mais de 19 milhões de downloads, atrás da Itália e do Canadá.

      Em todo o mundo, mais de 3 bilhões de músicas foram baixadas a computadores usando Torrent -protocolo que permite que pedaços do arquivo sejam baixados de forma compartilhada e aleatória, sendo reconstituídos no final do processo-- durante o período coberto pela pesquisa.

SURPRESA

     

      De acordo com a pesquisa, o disco Talk that talk, da cantora americana Rihanna, foi o mais baixado no mundo mais 1,2 milhão de vezes. Álbuns da cantora britânica Adele e do belga Gotye (assista ao vídeo) também estão entre os cinco mais populares globalmente.

      Mas a surpresa é o fato de que o DJ americano de música eletrônica Billy Van aparecer como "o mais baixado" em cinco dos 20 primeiros países da lista --incluindo Brasil, Índia, Romênia e Grécia.

      Isso fez com que o disco fosse enviado gratuitamente a todos os que faziam o download do programa para baixar os arquivos de música em torrent.

     Espera-se ainda que até 2015, o Brasil ultrapasse a Grã-Bretanha e chegue ao segundo lugar mundial na pirataria de arquivos digitais de música. No entanto, a Musicmetric afirma que isso "não é necessariamente ruim".

     "O crescimento dos downloads no Brasil mostra que as pessoas estão interessadas nisso. O fato de que 19 milhões músicas são baixadas ilegalmente não quer dizer que as pessoas não comprariam essas músicas."

      "O que vimos pelo mundo é que onde existe a presença de lojas de música online como iTunes e Spotify, o número de downloads cresce menos. As evidências mostram que as pessoas usarão as alternativas legais que são oferecidas a elas", declarou a organização.

      "Eu ainda vendo discos, mas estou vendendo ingressos ao mesmo tempo. Os ingressos para meus shows custa 18 libras e os meus discos, oito. Então tudo é relativo", afirmou.


Classificação: não avaliado


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